Sessão Solene 65º Aniversário - Parque da Costa de Caparica

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65º Aniversário do Parque do CCL na Costa de Caparica

O parque da Costa de Caparica está em Festa!

O Clube de Campismo de Lisboa está em Festa!

O parque mais antigo do país faz 65 anos!

Foi perante uma plateia cheia de sócios do número 1 ao número 1000, convidados expressamente para o efeito, para partilharem experiências inolvidáveis de vivência campista no parque mais antigo do país e que se juntaram aos Órgãos Sociais para comemorar condignamente a efeméride dos 65 anos do parque mais antigo do país.

Foi com uma Mesa de Honra composta pelo Presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude, (Dr. Augusto Baganha - sócio Honorário do CCL), pelos Presidentes da Câmara Municipal, de Almada (Dr. Joaquim Judas – sócio Honorário do CCL) e da Assembleia Municipal (Sr. José Manuel Maia – detentor do Galardão de Mérito Social do CCL), pelo Diretor dos serviços sociais da GNR (cor. Costa Lima), e presidida pela Vice-Presidente da Mesa da Assembleia, companheira Ana Alves, que se prestou uma múltipla homenagem, guardando não só a todos quantos pereceram nos incêndios de Pedrógão e de Castanheira de Pera, bem como de todos os sócios do CCL, falecidos, com uma particular lembrança de carinho em relação a 4 sócios, que se notabilizaram na vertente Associativa, ao longo do tempo, cada um na sua área:

Uma sócia que cresceu no seio do CCL e que dedicou toda a sua vida quer à vertente cultural, quer à vertente profissional do Clube, tendo integrado o Grupo Paralelos, desde a sua fundação – a Companheira Nuxa;

Um sócio que marcou indelevelmente o Clube e este parque, levando-o a uma nova visão de modernidade – tendo sido Presidente do CCL durante 27 anos e todos os ex-Vice-Presidentes aqui presentes trabalharam com ele – refiro-me ao Companheiro João Castelo Branco;

Uma sócia que se pode considerar como representante da disponibilidade e do divertimento – a companheira Graciete;

E um sócio que recentemente nos deixou tendo, para além dos muitos cargos que ocupou, sido Vice-Presidente e dedicou a vida ao Clube do seu coração, quer na área dos cenários, quer na área da sonoplastia. A sua preocupação primeira chamava-se CCL – o companheiro Américo Barroso

A efeméride iniciou-se com o Hino do Campismo - a “Marcha dos Companheiros” com música do maestro Fernando Lopes Graça e letra do nosso sócio Carlos Freire, cantado pelo grupo Paralelos, formados naquele parque e devidamente acompanhados.

Tudo foi preparado para ser um momento inolvidável de vivências de quem desfrutou a sua adolescência e juventude no seio do campismo desportivo e naquele parque. Por isso, dando um singular cunho afectivo, a sessão teve uma alternância entre o uso da palavra dos convidados e os testemunhos únicos da vivência do Campismo Desportivo no nosso parque, por sócias e sócios.

Assim, com um misto de emoção e alegria, foram partilhados os seguintes testemunhos:

Noélia Barreira deixou o seu testemunho ligada ao grupo de teatro por missiva

Ana Alves – Vice-presidente da Mesa da Assembleia

Maria Isaura Almeida (Misá)

Isabel Cristina Teixeira (Bita)

Adélio Costa

Bia (nacionalidade sueca) frequentou o parque entre 1974 e 1979

Teresa Brandão

António José Pego (Toné)

Manuel Gomes (Presidente do Conselho Fiscal)

Luís Duarte (Presidente do Conselho Diretivo)

 

Manifestaram ainda a sua vivência, tendo sido devidamente reconhecidos, pelo CCL, como os mais antigos Vice-presidentes vivos, Fernando Faria e José Barata (ainda em desempenho de funções como coordenador do posta de socorros do parque de Ferragudo).

Reconhecidos foram, igualmente, todos os primeiros mil associados, todos os antigos Vice-presidentes e o sócio Justino Valente como o mais galardoado dirigente do Movimento Campista a nível nacional e internacional.

Foi também o momento de reconhecer, a título póstumo, o excepcional contributo associativo do sócio Mário Silva (filho da fadista Hermínia Silva), para o engrandecimento cultural e recreativo do parque.

Dos discursos proferidos destacamos alguns excertos: 

Diretor dos serviços sociais da GNR – potenciou a partilha de experiências entre ambas as Instituições

Presidente da Assembleia Municipal de Almada - alertou que os Clubes devem sensibilizar as entidades governamentais que gerem o ambiente e o ordenamento do território

Presidente da Câmara de Almada – alertou para as entidades do ambiente pretenderem reordenar o território na frente atlântica podendo ser preocupante para os Clubes de campismo, embora o executivo da Câmara tenha chumbado essa pretensão

Presidente do IPDJ – sublinhou a singular maneira de estar dos Clubes de campismo desportivo, conjugando o Campismo como meio de educação não formal, tornando os seus praticantes mais Solidários e a prática de atividades em meio natural pelas condições geográficas e climatéricas excecionais.

Deu-se a habitual troca de lembranças alusivas ao evento com os Clubes (Clube de Campismo do Concelho de Almada, Sociedade Filarmónica União Artística Piedense e Clube de Campismo Estrela), amigos presentes que deixaram palavras de simpatia, regozijo e orgulho para o parque mais antigo do país.

Foram ainda reconhecidas 2 empresas (Borges & Garcia – seguros e MSRI – Irmãos Rodrigues) que têm colaborado, muito para além da vertente empresarial conjugando com uma partilha de colaboração.

Foi também o momento de reconhecer o mérito de antigos dirigentes do CCL, personalizados no antigo Presidente do CD e antigo Vice-presidente

João Castelo Branco

Américo Barroso

Os empregados não foram esquecidos pelo seu desempenho profissional no dia-a-dia do Clube: 

Alberto Gomes (o mais antigo – 48 anos)

Luís Santos (DS)

Rute Mendes (diretora técnica do parque)

Paula Teixeira (chefe de receção do parque)

Por fim o discurso do Presidente Luís Duarte que relembrou os momentos mais significativos do CCL e deste parque que se fundem com a história do Campismo e Portugal e cujo testemunho de vivência associativa foi dado através da surpresa de um pequeno apontamento musical do seu grupo Paralelos, nascido no parque e vencedores do Festival de Silves em 1983, onde apresentaram as canções mais significativas da sua participações em fogos de campo.

Terminou em apoteose esta sessão solene, com o encerramento dos trabalhos, pela Vice-presidente da Mesa que convidou para um beberete onde se continuou o momento de divertido convívio de companheiros que se reencontraram, após muitos anos de ausência.

O dia continuou com uma programação cultural, durante a tarde, integrando teatro, rancho folclórico e à noite o tradicional corte do bolo, com o brinde ao parque animado por música de dança.